quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Era uma vez...a jornada do louco


  Era uma vez....
  Um viajante que seguia seu caminho livre e despreocupadamente, quando alguém lhe perguntou por que tinha se tornado um LOUCO
 
   Ele parou por um segundo e resolveu contar sua história, não que precisasse, mas porque era uma criança que o estava abordando.

Disse ele:
  "
  Um dia, sentado em meu escritório, fiquei pensando no que estava me acontecendo, na insatisfação, no vazio e na falta de sentido que estava vivendo. Foi quando ouvi um estalo, algo como um raio e me dei conta de que eu poderia fazer todas as modificações que estava precisando, pressentindo e que não tinha tido coragem, garra e determinação, até aquele momento. 
  Me dei conta de que eu era um MAGO e que precisava assumir os meus poderes de transformar, escolher, ousar e agir, senão eu seria um eterno infeliz.

  Foi quando tive meu primeiro encontro com a SACERDOTIZA e estabelecemos um longo papo. Percebi que tudo o que ela estava dizendo correspondia com o que eu pressentia, intuía e que nunca tinha dado a devida atenção.

  A SACERDOTIZA me aconselhou a procurar dentro de mim mesmo, o que meu lado feminino, criativo e sensitivo estava tentando me mostrar. Foi a¡ que descobri a arte da minha IMPERATRIZ, tão poderosa quanto eu mesmo,  descobri meu lado artístico bem humorado e expansivo, que gostaria de arriscar mais e que eu segurara e calara por tantos anos.

  Junto com ela surgiu o IMPERADOR com as suas armas, lógicas, estratégias e organização para me orientar na construção daquilo que estava tentando, através do meu processo de criação e intuição, executar. 
  Foi nesse casamento da IMPERATRIZ com o IMPERADOR, meu lado feminino com o lado masculino, que encontrei o PAPA, que me ajudou com o seu conhecimento, sabedoria, disciplina e autoridade a religar-me ao meu MAGO na procura de qual seria o caminho nesta tão desejada mudança,  já anunciada e imaginada, pronta para seguir sua trilha.

  Todavia, para que isso acontecesse, eu teria que fazer algumas escolhas e estas não poderiam mais ser baseadas nos ENAMORADOS, na paixão e no vício característicos da adolescência, e sim na escolha consciente e sábia da direção exata que estava querendo dar ao meu CARRO: no domínio da minha essência divina sobre a matéria e meu ego. Mas antes eu precisava encarar A JUSTIÇA, com toda a sua verdade, harmonia, equilíbrio e segurança, para decidir como poderia, daquela data em diante, reescrever a minha história, numa parceria entre razão e sentimento. 

  Como poderia ter certeza de que este seria realmente o meu caminho e não mais aquele que tinha percorrido até aquela data? Nesse dilema, encontrei o EREMITA, que através de suas palavras, da sua idade, sabedoria e experiência de todo conhecimento adquirido na vida, me ensinou a me ouvir, a me respeitar e acima de tudo, a saber o que sou, ou pensava que era. 

  Cheguei num ponto onde já não era mais o mesmo, já tinha tido contato com meus sons e desejos mais profundos, tocado minha essência e agora teria que girar a RODA DA FORTUNA; tinha que tomar um rumo novo já que o que estava vivendo não era o meu e tão pouco estava me satisfazendo. Isso já era bastante claro naquele momento.

  Foi ai que tive que usar de toda a FORÇA para me manter firme na decisão tomada e tive que re-aprender o que seria encontrar esse caminho. Encarei meus conflitos com coragem.  O enforcador encontrou finalmente com o ENFORCADO ao perceber os erros transformados em aprendizado.

  Foi necessário abandonar e sacrificar um momento de vida para buscar, firme e  realmente, a profunda mudança de rota. Foi a verdadeira MORTE: dolorosa, brusca, profunda, cortando e ceifando toda e qualquer possibilidade de retorno ao que eu era antes. 

  Como poderia alquimizar tantas desavenças e contradições?  Como poderia reverter todo esse processo?  Pensei melhor e resolvi encarar tudo. Segui em frente e usei todo o poder da TEMPERANÇA. Foi a¡ que meu processo começou a explodir e implodir. Encarei meus medos, ansiedades, inseguranças;
encarei meu lado obscuro, negro, sombrio e descobri o quanto ele era forte, brilhante e poderoso; encarei meus demônios e descobri que o DIABO vivia dentro de mim mesmo, no meu corpo, me dando energia e poder e acima de tudo a verdade.  

  Tive que desabar todos meus conceitos e preconceitos, enfrentei a TORRE dos meus valores e desvalores, minhas alegrias e tristezas, amores e desamores e de cara comigo mesmo percebi que quando alguém quer construir alguma coisa real e verdadeira, única como o si mesmo, deve descobrir,  primeiro, qual é a sua crença, a sua fé, aquilo que acredita ser. 

  Foi então que percebi que existia, no final desse túnel uma ESTRELA brilhante e radiante e que me acenava o caminho do novo, pois já tinha descoberto a minha fé.

  Mas ainda seria necessário que eu passasse pela LUA e pelo SOL, pela noite e pelo dia, pelo claro e o escuro das minhas verdades, dos meus sentimentos, do meu conhecimento de mim mesmo, para poder alcançar a minha verdadeira identidade, o meu verdadeiro ser. 

  E, através do JULGAMENTO eu pude encontrar o meu caminho e entender o porque tinha desconhecido, por tantos anos, a minha verdadeira identidade e essência.

  E é no MUNDO, no dia a dia, que refaço e reescrevo a minha história. Agora tenho e sou o que sempre quis ter e ser e que nunca tinha parado para pensar o que seria.

  Conciliei, equilibrei e harmonizei os meus opostos e, acima de tudo, parei de lutar contra mim mesmo. Hoje, eu sou. 

  E vocês me chamam de LOUCO...
Vera Tanka

O louco



O Louco

     Sobre um pico iluminado pela luz do Sol que avança em direção a um precipício, aparece uma figura jovem numa posição graciosa, como a de uma dança. Tendo a rosa branca da pureza numa mão, e uma vara com o saco do viajante na outra, ele está empenhado na eterna jornada do espírito.

    Seus olhos estão voltados para os céus, e nos seus calcanhares um pequeno cão, símbolo dos instintos, salta alegremente. O Sol se levanta atrás dele, pois o Sol divino nunca pode alcançar o seu zênite, e ascende perpetuamente. O viajante eterno, que caminha livremente por todas as regiões da existência e que está preparado e pronto para qualquer tarefa, seja de libertação ou de limitação, é considerado um louco, mas é senhor de Tudo.
     
    Ele está sozinho e sem oposição. Na mão esquerda, e descansando sobre o ombro direito, ele carrega uma vara, símbolo do seu desejo e da sua vontade. A vara está ligada a uma trouxa que carrega suas experiências anteriores e que ele guarda, como uma propriedade valiosa, para uso futuro. O Louco rompeu com sua dependência anterior em relação à família e aos amigos. Seu rosto expressa ingenuidade e inocência.
    O Louco está entrando num mundo novo, de auto-expressão e de possibilidades ilimitadas. O saco que ele carrega também poderá ser um símbolo dos seus erros, que ele se recusa a aceitar.

PALAVRAS-CHAVE
Entusiasmo afetivo momentâneo
Ímpeto e imprudência
Genuinidade
Credulidade
Integridade
Inconsciência

EXPRESSÕES-CHAVE
Avança instintivamente rumo ao misterioso
Sequioso por uma oportunidade
O constante otimista
Encara a vida à medida que avança no seu caminho
Natural e descontraído

Fatores Sentimentais:
Pode indicar pequenas paixões passageiras ou diversões curtas

Fatores Materiais:
Precipitação em compras supérfluas ou gastos elevados em aquisições mal refletidas

Fatores Mentais:
Coragem para recomeçar. Situação de Imaturidade e Irresponsabilidade.

SIGNIFICADO DA CARTA O LOUCO

     A carta O Louco está normalmente associada a novos começos, imprudência e impulsos relacionados com a vida.
      Normalmente representa o despertar de aventura do seu “eu” interior, a sua vontade de libertar-se e atirar-se para o incógnito sem temores.

      Esta carta está sempre associada ao imprevisível, ao facto de nem tudo na vida dever ser refletido e que também existe espaço para a irreflexão e inconsciência das suas ações.
        Esta carta poderá significar uma fase da sua vida atual em que não irá ouvir os conselhos de ninguém, a não ser de si próprio, não significando necessariamente arrogância, mas sim a vontade de procurar respostas rápidas ou de passar por novas experiências sem olhar a consequências atuais ou futuras.
      Esta carta sugere também a possibilidade de irresponsabilidade no âmbito profissional ou amoroso, podendo estar a correr a passos largos para um desgosto profissional ou amoroso.
         O Louco pode estar a avisá-lo que está com uma tendência para a imprudência e que deve ter cuidado para tentar evitar problemas de consciência e irreflexão, mas apenas quando estiver realmente indeciso com algo, pois caso contrário estará a refletir a sua necessidade de liberdade e a sua necessidade de acreditar em si próprio para executar as suas ações.
      Caso esta carta seja lançada numa posição futura, poderá significar que se irá dar um novo começo no seu caminho ou talvez uma mudança de prioridades na sua vida.
     O significado da carta depende sempre da questão colocada, mas basicamente podemos considerar que esta carta na posição futura exemplifica o ímpeto para novas aventuras e a relutância de assumir compromissos ou consequências.

      No geral, esta é uma carta associada a novos começos e aventuras.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Radiestesia e Radiônica - Uma breve introdução



A radiestesia e radiônica, já consideradas como ciência por alguns, ou pseudociência por outros, captam as vibrações do nosso campo bioenergético. 

Radiestesia é a ciência de avaliar as vibrações energéticas, emitidas por pessoas, ambientes e animais, com o objetivo de identificar as energias em desequilíbrio ou focos de energias de baixa vibração, que possam estar gerando qualquer tipo desarmonias no ser. 

Tais desarmonias, são identificadas pelos métodos tradicionais, através de sintomas e, os sintomas, para os radiestesistas são resultado de influências energéticas que bloqueiam o fluxo natural da energia do ser. 

Trabalha com as dimensões vibratórias mais profundas do corpo humano e de tudo o que o cerca, visando encontrar possibilidades para corrigir possíveis alterações, com o objetivo de promover o equilíbrio e bem estar da pessoa.

A radiônica, que transmite energia a distância com qualidades e intensidades específicas em função das formas de objetos e gráficos interagindo nos campos energéticos do macro e microcosmo, pode dar continuidade ao tratamento alternativo que esteja fazendo.

A radiônica, atua com placas e gráficos neutralizadores, geradores, modificadores, potencializadores e transmissores de frequências nos locais, pessoas ou objetos, procurando restabelecer o equilíbrio através de métodos simples e eficientes. Tais placas radiônicas atuam à distâncias através da psicotrônica. 

Conforme a própria etmologia da palavra, psicotrônica é composta da junção de duas palavras: psico + trônica. Psico vem de psique = mente. Trônica vem de eletrônica. Trata-se de uma ciência que alia a eletrônica com a mente. Algumas máquinas tem como base a eletricidade, outras não, mas o princípio é o mesmo: a sincronicidade, pois somos compostos de átomos que vibram em diversas variedades de velocidade e intensidade. 

Todas as partículas atômicas são alimentadas por substâncias e uma delas, o fóton (palavra grega que significa- luz, é uma substância que mantém as partículas atômicas em blocos ou em fluidez vibracional. Quando tais partículas estão em blocos configura-se um bloqueio energético. Os fótons nos dão tais informações através de uma lei chamada de lei de sincronicidade vibracional que entra em sintonia com frequências vibracionais similares e detetamos através de instumentos radiestésicos específicos. Devemos lembrar que tudo que vemos e não vemos é composto de átomo, inclusive nossos pensamentos e sentimentos. 

Este tratamento funciona por meio de um sistema pelo qual modificamos um desequilíbrio real à distância, colocando-o de novo em equilíbrio completo. Os instrumentos utilizados em radiônica são muito simples. Normalmente são gráficos com formas geométricas específicas ou mesmo aparelhos eletrônicos chamados de aparelhos radiônicos. Entretanto, é importante lembrar que no uso da radiônica, o testemunho é indispensável e pode ser adquirido de várias formas: fotos, saliva, cabelo, unhas, amostra de sangue, documentos da pessoa ou do local a ser estudado. Os testemunhos podem ser reais ou léxicos e a cada um será dado um tratamento diferenciado para potencializá-los.

O processo radiônico é feito através da mente do operador, que faz a sintonia entre aparelhos geradores, modificadores, potencializadores e transmissores de freqüências com os locais, pessoas ou objetos que irão receber essas frequências vibracionais.

O tratamento radiônico é um conjunto de instruções codificadas, enviadas ao destino , onde serão absorvidas e agirão sobre os vários campos magnéticos do cliente, de modo a possibilitar que um estado de harmonia e saúde se manifeste no corpo físico.

Após, existe um tempo de maturação desse conjunto, e está feita uma aplicação radiônica. Ela é repetida por diversas vezes, dependendo do tratamento e testemunho utilizado, até que se obtenha uma melhoria no estado do fato ou objeto em foco.

Podemos resumir que radiônica é a ciência que estuda as propriedades e o poder radioativo das ondas de forma, que foram acessadas por meio dos circuitos gráficos em conjuntos projetados com a finalidade específica de tratar da saúde.

Independente de tudo que se possa usar, não são gráficos e aparelhos caros que farão diferença, se não houver uma vigorosa vontade por parte do operador. 

Há, pois, uma diferença fundamental entre radiestesia e radiônica. A radiestesia é a captação. A radiônica é a emissão. Pela radiestesia podemos descobrir os desequilíbrios energéticos. Pela radiônica podemos equilibrar o que estava desequilibrado.

Mais do que uma ciência ou pseudociência, a radiestesia e a radiônica servem para iniciar o seu processo interior de cura.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Homenagem a OGUM

Homenagem a mamãe Oxum.

Não desista, seja forte.

O paradoxo do nosso tempo

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e oramos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
George Carlin

Frase do dia 2

“A Felicidade não é ausência de conflito, mas a habilidade de lidar com ele. Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo, mas torna tudo melhor.”

Frase do dia

“Não pare de chorar, mas aprenda com cada lágrima.”
— Ananda Rinpoche, Jóia Rara

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Diário Lunar - 01 - Lua Crescente - Lua em Sargitário



    Iniciando meu primeiro diário lunar com esta lua crescente, lua em Sargitário, posso me dizer que me senti alegre, bastante inriquieto e com muita iniciativa de aprender e ensinar. Me senti leve, feliz e bastante entusiasmado, passei um dia um pouco impaciente por fatores externos a minha iniciativa, mas com uma energia de iniciativa sem precedentes.

    Resumindo em palavras:
       - Alegre, eufórico, leve, investigativo, professor, impetuoso, corajoso, faminto, contente, atrevido, falador, curioso e muito ativo.