Para falarmos de "essência", de "consciência","eu superior", temos que abstrair , e sabemos dos limites das humanas criaturas em alçar vôos distantes, pois nossa mente está profundamente obscurecida.
Vimos então a necessidade de abordarmos a forma, para facilitar, tornar inteligível o abstrato, ou seja, buscarmos meios de torná-lo mais "concreto". E é a isso que se prestam todos os "terreiros",
"templos" ou "tendas" de umbanda dentro do movimento umbandista: Tornar o abstrato "concreto" através de vários ritos, abarcando os mais variados graus de consciência.
O movimento umbandista, hoje, visa tornar acessível a todos a tradição, a sabedoria divina e de forma lenta e progressiva vai introjetando em seus filhos novos conceitos. Fazendo com que venhamos a recuperar o aprimoramento perdido há milhares de anos. Toda mudança requer tempo, vontade e esforço pessoal. É necessário trabalho longo e árduo.
As pessoas procuram a Umbanda das mais variadas formas, mas com certeza, em sua maioria arrasadora, pela dor. A dor pode se apresentar por males afetivos, sentimentais, físicos, financeiros e outros. Então surge a vontade compulsória de resolvê-los da forma mais rápida possível. É quando um amigo, um parente ou um livro, apontam a Umbanda. Muitos relutam até o último instante, pois para ir a um "terreiro" têm de enfrentar o peso de toda uma sociedade que discrimina tais ritos; porém, o problema se torna cada vez pior....Chega então a hora de recorrer à Umbanda. Alguns vão no
anonimato, outros assumem sua decisão, mas é lá, dentro do solo sagrado de uma choupana, que se inicia o seu processo de auto-aperfeiçoamento, do despertar da sua "essência".
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Obrigado por deixar o seu comentario, pois ele é muito importante para que possamos evoluir e crescer juntos.