quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O símbolo da semente nas entranhas da terra evoca...

O símbolo da semente nas entranhas da terra evoca brilhantemente a idéia de humildade, pois o pequeno grão ocultado sob a escuridão fria e úmida da terra (húmus), como em monástica introspecção existencial, angaria forças de sua própria condição para romper-se a si mesma e, de seu interior, brotar o viril talo que abre heroicamente caminho em direção a liberdade luminosa da superfície da terra. Uma vez livre, cada vez mais vigorosa, continua sua marcha evolutiva rumo ao alto sob a égide do próprio astro-rei. – Outrora, pequena semente mergulhada em putrefato solo, agora, gigantesco carvalho vicejante ao sol.

Da mesma forma, o homem que volta-se sobre si mesmo em introspecção silenciosa (“ego-esvaziamento”) é capaz de criar em si uma condição de “vacuidade mental” que o torna apto a “plenificar-se” da Força Cósmica dando-lhe os meios necessários para abrir caminho em meio a densa e sufocante materialidade rumo a luminosa liberdade espiritual e, daí, crescer e frutificar...

Na segunda parte do texto, temos uma lição prática de conduta social – Estamos onde devemos estar e desempenhando a função que cosmicamente devemos desempenhar, para o nosso crescimento e de todos os nossos semelhantes, portanto, e nosso dever esforçamo-nos para sermos exímios na função que é só nossa, seja como imperador, sacerdote ou catador de latinha, pois todas as funções são importantes missões na composição do mosaico cósmico. E, o sucesso da missão consiste em desempenhar cada qual o seu ofício de maneira virtuosa: vontade, perseverança, honestidade e excelência.

Seja o nosso desempenho tal qual a rosa, que floresce radiante e perfumada não por competição com as demais flores ou por egóica exibição estética, mas por ser esta a razão de sua existência.

A todos,
Paz Profunda!

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