domingo, 8 de maio de 2016

Geburah shebe Tiferet

O assunto de hoje é polêmico pois vai mexer com os "brios" do povo espiritualista.
Você que presta a caridade...que é um medium ativo e atuante...que adora colocar seu branco e que no dia da gira/atendimeto fica uma pessoa melhor e principalmente quando coloca os pés no centro/terreiro fica um santo...você consegue ser este ser bozinho e angelical no restante da semana ? e principalmente, consegue ser assim com as pessoas que são do seu convívio familiar ?
Estas perguntas fazem parte da triste constatação de uma realidade em que muitos mediuns se encontram: - São generosos, caridosos e benevolêntes no centro/terreiro, mas no dia-a-dia, no cotidiano de suas vidas mundanas são grosseiros, estúpidos, impacientes e agressivos, principalmente com seus entes mais queridos, seus pais, seus irmãos, suas esposas/esposos e seus filhos, incapazes de um simples bom dia a uma pessoa de seu seio familiar.
Ser uma boa pessoa, não pode ser uma interpretação teatral, um ato fingido, até porque a pessoa está enganando a si mesmo mais do que a qualquer outra pessoa, inclusive os nossos amados guias e mentores, quando podem (pois nem sempre nos permitimos a ouvi-los) sempre nos pedem coisas que ainda não estão sublimadas dentro de nosso ser: - Humildade, bondade, generosidade, paciência, compreensão e principalmente amor.
Não rara são as vezes que nos perguntamos após sair de um processo mediúnico o porquê não conseguimos ser assim, ou melhor, ficar irradiado com aquelas forças o tempo todo, ou seja, por que não tenho a humildade do preto-velho, a amorosidade de uma mãe ou a força e virtude de um caboclo o tempo todo. A grande verdade é que temos, mas ainda estamos tão poluídos pela lama de nosso ego que não nos permitimos ser assim o tempo todo. Muitas serão as encarnações necessárias para que possamos lavar toda essa sujeira de nosso espirito e assim incendiar ainda mais a nossa chama crística, pois divinos todos somos, pois somos filhos do criador e nosso destino é a integração com ele.
O primeiro passo é a sinceridade e reconhecer que somos feitos de luz e sombra, que dentro de nós existe uma dualidade conflitante e que se quisermos mostrar ao mundo algo...mostremos quem realmente somos, mesmo que seja a nossa sombra, até porque como diz um amigo da "esquerda" : - Ocês tem que alumiar estas sombras para que elas possam ser equilibradas. Não adianta fingi que se é bonzinho, pois bonzinho nem mesmo o criador é !, ele é tudo, ele é todo, e o todo compreende a luz e a sombra e um precisa do outro para existir".

Laroyê Exú.
Pense nisso !.
Disciplina na Compaixão.

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